quinta-feira, 11 de março de 2010

"Aquele que eu alimento"



Um Avô disse ao seu neto, que se chegou a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça: "Deixa-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que me "aprontaram" tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói-te , mas não fere o teu inimigo. É o mesmo que tomaras veneno, desejando que o teu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".

E o avô continuou contando ao neto: "É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isso, e da maneira correcta.
Mas, o outro lobo, ah!, esse é cheio de raiva! Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar, porque a sua raiva e o seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!
Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar o meu espírito".

O garoto olhou intensamente nos olhos do seu Avô e perguntou:"Qual deles vence, Avô?"
O Avô sorriu e respondeu baixinho:"Aquele que eu alimento".

Achei esse textos "olhando por aí", visitando blogs amigos... E me fez parar para refletir. Realmente devemos tomar muito cuidado com o lobo que alimentamos, pois podemos ser
devorados por um deles...  

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