quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Diferenças


 É impossível não haver diferenças. Isto acontece por um simples motivo: não existem pessoas iguais no mundo! E a verdade é que sejam com amigos, irmãos, primos, tios, devemos aprender a conviver com as diferenças. No entanto, há uma realidade diferente quando a questão envolve RELACIONAMENTO. 

Nesta área emocional, parece que tudo se enfatiza, se realça mais do que realmente deveria. Seja em um sonho "perfeito" a dois (romântico até demais), ou naquelas discursões por coisas mínimas que acabam se tornando "tempestades em copo d'água". O #fato é que, de uma forma ou de outra, para qualquer relacionamento durar é necessário o famoso "jogo de cintura" de ambos. Pense em algo difícil, principalmente para as mulheres!

Aceitar que você (no tocante ao eu, ao EGO) possuem defeitos, erros, e conceitos equivocados é complicado para qualquer ser humano. Ainda que você exclame: "Eu admito os meus erros!", sempre irá ficar aquela brechinha de tristeza por querer acertar e não poder, no entanto, isto é normal. 
Mas uma situação pior do que aceitar seus próprios erros, é aceitar que seu cônjugue possui tantos defeitos e falhas quanto você. E isto também é normal, partindo do princípio básico... Homem x Mulheres. Eis aí a base da diferença, as demais, são ramificações que podem ressaltar ou não esta diferença.

Já ouvi várias vezes, "você é muito racional!". Eu digo, não! (em verdade, não digo, expresso em pensamento) "Eu sou muito emociona!" Minha racionalidade é uma defesa para não machucar minhas emoções.

Então, analisando de forma racional, a questão das DIFERENAÇAS em um relacionamento. Lembrei-me de uma amiga que casou faz mais ou menos um ano e, foram 3 anos de namoro com muitas brigas, discursões, términos e no fim, casamento! Mas como? E eles são felizes? São sim, e muito! Na verdade, aprenderam com as divergências, a lidar com as diferenças. Foram cedendo, entendendo, compreendendo e amando a cima de tudo! Lembrei-me da palavra de Deus em 1 Coríntios 13:4-7.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 
São atributos de ações, para qualquer "tipo de amor" colocado em Deus, posto em Deus. Mas por que colocar Deus no meio disso? Pode-se questionar. Mas até as pessoas que não creem em Deus, quando exercitam este tipo de amor, dificilmente fará um relacionamento dar errado. Aprendem que por amor suas atitudes são amadurecidas.

Espero conseguir amadurecer em amor, ceder em amor, mudar para melhor em amor e se necessário também dizer não em amor e, receber as mesmas ações reciprocamente.

 Afinal, um relacionamento não é um MONÓLOGO é um lindo, mas difícil DUETO, interpretado a dois, cantado a dois, com sincronia a dois entre defeitos e qualidades. E que bom, que é a dois! Sozinho é tão chato. Se não houver entrosamento não adianta! E por vezes, é necessário um falar e o outro calar, depois o outro falar e um se calar, um empostar mais forte a voz e outro por uma "segunda voz" e vice e versa. E nesse "canto", nesse "jogo de cintura" a dois. No fim, tudo dá certo.

Acho lindo esse trecho da canção "Perfeito como a flor" da Eyshila, que diz: 

"Se meu coração for ferido
Com palavras que eu não quero ouvir
E ainda assim, o amor arder dentro de mim

É perfeito como a flor
E se toda perfeição procede do Senhor
É perfeito por você o meu amor". 




Cláudia Melo

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