“... Como podemos ser livres se infectamos o presente com o futuro, se sofremos por antecipação, se furtamos do presente o direito inalienável de beber da fonte da tranqüilidade?” (Augusto Cury, retirado de O Vendedor de Sonhos – A revolução dos anônimos)
Correr, correr e correr. Levantar da cama (correndo), tomar café da manhã (correndo), ir trabalhar (correndo), ir estudar (correndo). Tudo isso pensando em que? Bom, a maioria das respostas que ouvi até hoje foi a seguinte. As pessoas correm pensando no futuro, no tempo que não podem perder para conquistar um futuro brilhante... Isso significa queeee... Não vivemos pro presente, é isso?Vivemos no presente, mas pro futuro. É isso?! Caramba foi isso que entendi.
As pessoas estão preocupadas em correr desesperadamente, apressadamente para juntar bens para o futuro, para se atrelar emocionalmente as pessoas por causa da possibilidade de um futuro solitário. São prisioneiras do tempo, da ansiedade, das preocupações e de todos os males psicológicos e físicos atrelados a essa rotina desvairada de não ter tempo pra nada. Tornaram-se inimigas da calmaria, da serenidade. E toda essa situação toma até mesmo a apreciação das coisas belas e paralelas que giram em torno dessa rotina.
Há um trecho da palavra de Deus que diz:
“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mt. 6:31,32 e 34)
Tudo que se torna prejudicial e causa de enfermidade não é da vontade de Deus para nossas vidas. Isso é fato, afinal. Deus não quer o mal de ninguém. Por isso em sua palavra ele nos adverte para não andar inquietos, ansiosos com coisa alguma por que Ele tem cuidado de nós. Vejo muitos correndo tanto para acumular riquezas e bens para o futuro e na verdade podem acabar tendo uma velhice cheia de enfermidades e poucas lembranças boas do passado. Não estou dizendo que não devamos pensar ou sonhar com nossa vida futura, mas não podemos esquecer que estamos no presente e não no futuro. O ditado mais certo é que “o futuro a Deus pertence”. O futuro sempre será algo incerto, o presente não, nós temos ele para aproveitar e glorificar a Deus por tudo e pedir que continue cuidando do nosso futuro como ele mesmo prometeu. Por isso, mesmo diante dessa rotina maluca que você possa ter. Pelo menos em um momento do dia. Respire fundo, conte até 10, olhe ao redor, olhe talvez a mesma imagem de todos os dias com um olhar diferente.
“Num dia de verão como todos os outros dias do verão rsrs... Hoje, observei a folha das árvores de forma diferente. Elas estavam mais verdes, refletindo mais forte o brilho do sol, talvez por que no verão de Pernambuco os dias alternam entre alguns dias de chuva em meio a vários dias de sol. Depois da chuva ou simplesmente de um orvalho de noite fria as folhas parecem mais verdes quando o sol bate. Parei, respirei fundo, observei, glorifiquei e me senti feliz no meu presente com a lição que estava aprendendo de Deus, a qual não teria aprendendo se mais uma vez estivesse correndo.”
No amor d’Aquele que
nos amou primeiro...
Cláudia MeloO
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